quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA X SEPSE:

O Uso da Drotrecogina Alfa Ativada (Xigris) em UTI, Aspectos Práticos Importantes para Equipe de Enfermagem
Autor Enf. Marcelo Silva ⋅ August 8, 2007 ⋅ Email this post Email this post ⋅ Print this post Print this post ⋅ Post a comment


Relevantes dados de estudos experimentais constataram que a administração da drotrecogina alfa ativada recombinante (Xigris) diminui a mortalidade em pacientes sépticos, previnindo o surgimento das síndromes sépticas. Atualmente, faz parte do Protocolo de Atendimento a SEPSE em todo mundo, sendo largamente difundido e utilizado nos ambientes de terapia intensiva . É um medicamento que possui propriedades:

1. Antiinflamatórias (realiza o bloqueio da adesão dos leucóciotos ao endotélio e sua posterior passagem para os tecidos),
2. Antitrombóticas (inibe a cascata de coagulação nos fatores Va e VIIIa),
3. Pró- fibrinolíticas (bloqueando a ativação dos inibidores da fibrinólise). Ao contrário do que muitos imaginam, o Xigris não é um antibiótico.



Por ter ação direta na cascata de coagulação, algumas considerações devem ser levadas em conta no momento de sua escolha terapêutica. A reação adversa mais esperada é o RISCO DE SANGRAMENTO. Caso ocorra, seu uso deve ser imediatamente interrompido. Existem alguns fatores que contra- indicam seu uso, são eles:

1. Plaquetopenia (abaixo de 30 mil plaquetas)
2. Tempo de INR > 3,0
3. Sangramento gastrointestinal recente (últimas 6 semanas)
4. Administração recente de trombolíticos (últimos 3 dias)
5. Doença hepática crônica grave
6. História de AVCH nos últimos 3 meses
7. Antecedentes patológicos de mal formação artriovenosa cerebral, aneurismas, neopolasias intracranianas
8. Presença de catéter peridural

É um medicamento usado exclusivamente dentro do ambiente de terapia intensiva, sendo do enfermeiro a responsabilidade de seu manuseio e administração. Para isso, faz-se necessário alguns cuidados:

* Realizar o cálculo correto dos frascos a serem utilizados durante toda terapia com Xigris, pois existem duas apresentações do produto (frascos de 5 mg e 20mg). É protocolado o tempo de terapia com o Xigris em 96 horas ininterruptas em bomba de infusão contínua, trocando a solução a cada 12 hs.
* Reconstituir o Xigris com solução diluidora própria realizando movimentos leves e circulatórios
* Após sua reconstituição, o mesmo deverá ser diluído apenas em SF0,9%
* Utilizar bomba de infusão contínua para sua administração
* Utilizar acesso venoso exclusivo
* A dose recomendada é de 24 mg/kg/h. O cálculo que é baseado no peso do paciente
* Deve ser realizado a troca da solução a cada 12 horas

OBS: Após sua reconstiruição, seu uso deve ser imediato, contudo, a solução diluída no frasco pode permanecer em temperatura ambiente (15 a 30º) por no máximo até 3 horas. Os frascos fechados devem serm mantidos sob refrigeração.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

sistema de aspiração fechada

Tipos de Aspiração


A aspiração traqueobrônquica pode ser realizada através da boca (orotraqueal), nariz (nasotraqueal) ou traqueostomia (endotraqual).

Tanto a orotraqueal quanto a nasotraqueal causam desconforto para o paciente e só devem ser realizadas quanto absolutamente necessário, ou seja, quando o paciente esta impossibilitado de tossir de forma produtiva, incapaz de eliminar as secreções que obstruem suas vias aéreas, podendo sofrer um colapso pulmonar, com redução da complacências e riscos de infecção.

Estes dois tipos de aspiração (nasotraqueal e orotraqueal) são potencialmente mais perigosos do que a aspiração endotraqueal (através de um tubo traqueal), pois, se ocorrer um espasmo, os pulmões não podem ser rapidamente reexpandidos na tentativa de introduzir o cateter pela laringe. Em casos como este, pode ocorrer hipoxemia e até a morte. No entanto a aspiração traqueal pode ser particularmente importante quando a doença respiratória está associada a uma grande quantidade de secreção purulenta.

A técnica de aspiração orotraqueal ou nasotraqueal requer algumas condições e cuidados, como colocar o paciente em flexão de pescoço e hiperextensão de cabeça com a boca aberta e a língua para fora quando se trata da orotraqueal; sempre que necessário, o paciente devera estar com os braços fixados no leito. O fisioterapeuta devera usar luvas estéreis e tomar todo o cuidado para não contaminar a sonda ou cateter que será introduzido nas vias aéreas do paciente o mais rápido possível.

É comum haver um fechamento glótico impedindo que a sonda continue a ganhar trajeto na laringe e na traquéia; quando isso ocorre, aconselha-se aguardar o momento de uma inpiraçao (quando o paciente ira relaxar ou abrir a glote) para introduzi-la por completo. Deve-se aspirar o máximo possível de secreção e evitar ferimentos nas vias aéreas.

No tipo endotraqueal, para executar de forma correta a aspiração, deve-se abrir a ponta do papel da sonda estéril, adapta- la à conexão do vácuo e em seguida vestir a luva estéril, segurando- a com uma das mãos e com a outra desconectando o respirador, se for o caso. Em seguida, introduz-se o cateter na traquéia do paciente através do tubo endotraqueal ou traqueostomia. O cateter estará ligado a um sistema aspirador e, então, a aspiração é realizada quando a ponta do cateter estivar no interior da traquéia. O tempo de introdução da sonda deve ser o mais rápido possível. E a retirada deve ser cuidadosa permitindo a limpeza das secreções com o mínimo de dano à parede traqueal.

Este procedimento deve ser feito com uma duração não superior a 15 segundos, pois o fator tempo é um determinante muito importante na aspiração, podendo acarretar sérios problemas ao paciente, já que, juntamente com as secreções aspira-se ar. Neste momento, o conteúdo aéreo nos pulmões fica reduzido.

Pequenas quantidades de soro fisiológico (10-20 ml) podem ser instiladas intrabronquicamente para fluidificar e mobilizar as secreções estimulando a tosse e facilitando a remoção das secreções espessas. Quando há risco de formação de atelectasias, devido à rolha de secreção, associa-se a utilização do ambu, sempre seguindo os cuidados de assepsia indicados.

Existem falhas na manipulação e na escolha dos materiais utilizados. De preferência, devem ser sondas traqueais maleáveis, descartáveis, com três orifícios na extremidade distal, dispostos lateralmente e na ponta, para que não haja colabamento da traquéia, nem aspiração da mucosa traqueal, que poderia provocar ulcerações e sangramento. A introdução e retirada da sonda consiste em uma forma errônea da utilização dessa técnica, pois isso so favorece a erosão endotraqueal e acaba por não remover quantidades superiores de secreção. O suporte de oxigênio deve ser indicado de acordo com o quadro clínico do paciente.



Técnica

- Pocisione o paciente adequadamente

- Explique ao paciente o que você vai fazer

- Fixe o regulador da aspiração em 100 a 120 mmhg

- Usando técnica estéril, abra o pacote contendo o cateter de aspiração e coloque a luva.

- Com a mão enluvada, fixe o cateter ao tubo de aspiração

- Hiperoxigene o paciente (FiO2 = 100%)

- Passe o cateter de aspiração pela via aérea, sem vácuo, até que o reflexo da tosse seja provocado ou encontrar uma resistência.

- O cateter não deve permanecer na via aérea por mais de 15 segundos; o cateter é retirado gradualmente.

- Hiperoxigene (por uma bolsa auto-inflável ou mesmo pelo ventilador) o paciente antes de reintroduzir o cateter de aspiração na via aérea.

- A instalação na via aérea de 3 a 5 ml de água estéril pode ser útil para soltar secreções espessas.

- Fixe o oxigênio no valor pré-aspiração

- Enrole o cateter de aspiração ao redor dos dedos com a luva e então, remova a luva sobre ele.

- A aspiração pode ser fechada.

- Lave as mãos.

- Realizar higiene nasal e oral freqüente após a aspiração.



Resultados da aspiração

- A ausculta pulmonar após a aspiração deve apresentar diminuição dos ruídos adventícios.

- A radiografia de tórax deve mostrar evolução positiva progressiva do quadro.

- O resultado da gasometria arterial deve indicar melhora na relação ventilação/perfusão do paciente.

- O aspecto da secreção (espessa, fluída, espumosa) aspirada indica o nível de hidratação e umidificação.

- A cor (clara, amarela, purulenta) e o resultado da amostra encaminhada para cultura indicam ausência ou melhora da infecção.

- A quantidade da secreção aspirada serve de parâmetro para prescrever a freqüência das próximas aspirações.

- A aspiração pode ser seguida de uma drenagem postural e técnicas manuais e o treinamento respiratório.



Complicações

A aspiração em pacientes sob ventilação mecânica expõe-nos a sérios riscos, devendo ser feita cuidadosa e criteriosamente para evitar complicações serias ao paciente. A aspiração é um procedimento importante e aparentemente simples para remoção de secreções. No entanto, ela é muitas vezes utilizada sem critérios e cuidados necessários, acabando por acarretar efeitos nocivos ao paciente, como hipoxemia, atelectasia, arritmias e infecções.



- Hipoxemia: a aspiração não somente interrompe a seqüência da ventilação artificial, mas, alem disso pode obstruir temporariamente a passagem se ar nas vias aéreas e aspirar gás intrapulmonar. Alem disso, tem sido demonstrado que a aspiração pode oxigenar um decréscimo significativo na oxigenação arterial (hipoxemia), constatado pela medida de pressão parcial de oxigênio (PaO2) após o procedimento de aspiração. Isso ocorre provavelmente porque o cateter capta tanto secreções como oxigênio das vias aéreas pulmonares. A hipoxemia produzida pela aspiração esta diretamente relacionada com a duração do procedimento; portanto, deve-se limitar este tempo a um total de 12 a 15 segundos, em média.

- Arritmia: a queda da PaO2 é um importante fator clinico, pois, nos pacientes que tem alto shunt pulmonar ou serio comprometimento cardiovascular, a hipoxemia pode causar arritmias cardíacas significativas. Com essas considerações, fica evidente que a hipoxemia e a estimulação traqueal podem ocorrer durante a aspiração e que ambas podem causar mudanças na função cardíaca, pois a estimulação traqueal em pessoas normais pode provocar aumento da atividade simpática, resultando em taquicardia e hipertensão arterial. Ao utilizar esse procedimento o fisioterapeuta ou qualquer profissional devera levar em conta varias características, como diagnostico, ajustes nos ventiladores e gases do sangue arterial antes da aspiração, evitando alterações fisiológicas importantes e nocivas aos pacientes. Outra característica é a idade dos pacientes; crianças e idosos com baixo volume do fechamento apresentam maior probabilidade de sofrer oclusão de pequenas vias aéreas. Alem da diminuição na PaO2 a aspiração traqueal acarreta diminuição na saturação de oxigênio. Assim, utilizando um oximetro de pulso, pode-se constatar redução na saturação de oxigênio sanguíneo durante a aspiração. Os métodos mais comuns para prevenir a dessaturacão e a hipoxemia pós-aspiracão, a fim de reverter os efeitos prejudiciais da aspiração, são hiperinsuflacão pulmonar através da conexão do ventilador durante a execução da técnica e aumento de FiO2 para 100% (hiperoxigenacão) antes, durante e depois da aspiração, como um meio de restituir o oxigênio. Outra variável que pode sofrer alterações como manobra de aspiração é a pressão arterial, que pode apresentar significativo aumento com repetição da manobra. Esse fato tem importância fundamental em pacientes neurológicos com hipertensão intracraniana, quando pode ocorrer piora do quadro clinico.

- Atelectasia: a aspiração também pode resultar em traumatismos mecânicos à arvore brônquica, podendo levar à atelectasia dependendo do cateter utilizado e do tempo de duração da aspiração. O grau de colapso pulmonar dependendo da pressão negativa utilizada para o procedimento, no qual, se forem utilizados altos valores de pressão negativa ou se o tubo for ocluido completamente pelo cateter, podem ocorrer maciças atelectasias, causando redução de volume total de oxigênio dos pulmões. Sendo assim justifica-se a utilização de um controle mais rigoroso da pressão e do tempo de duração do procedimento, pois a atelectasia pode ser causada tanto por aspiração forçada como prolongada. Os traumatismos mecânicos ocasionados pela aspiração traqueobrônquica podem acarretar alterações da mecânica pulmonar, apresentando eventuais mudanças na complacência pulmonar do paciente.

A aspiração é uma técnica simples, mas, além de ser desagradável para o paciente, provoca muitos efeitos adversos, incluindo-se os riscos de infecção, o que pode ser minimizado por uma correta escolha da técnica, do tamanho do cateter, da pressão negativa e da regulação do tempo de aspiração. A assepsia é fundamental na aspiração.


BIBLIOGRAFIA
IRWIN, Scot; TECKLIN, Jan Stephen. Fisioterapia Cardiopulmonar. Editora Manole: São Paulo, 1994. 2º ed. 569 p.

- COSTA, Dirceu. Fisioterapia Respiratória Básica. Editora Atheneu: São Paulo, 1999. 1º ed. 127p.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Bomba de infusão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Bomba de Infusão é um aparelho médico-hospitalar ou veterinário, utilizado para infundir líquidos tais como drogas ou nutrientes, com controle de fluxo e volume nas vias venosa, arterial ou esofágica.

Existem vários modelos de Bomba de Infusão, mas podemos dividi-las em tres classes principais:

Bombas de Infusão Volumétricas Universais
Bombas de Infusão de Equipos Especiais
Bombas de Infusão de Seringas

Bombas de infusão volumétricas universais
Este tipo de Bomba de Infusão, utiliza equipos de soro padrão para bombear e controlar os líquidos a serem infundidos para dentro do corpo. O controle de fluxo nestes equipos sem bomba infusora é normalmente feito por gravidade e estrangulamento da luz do tubo por um dispositivo chamado de pinça rolete. Quanto maior a luz interna do tubo, maior a vazão e vice-versa. Este método não é estável e varia muito com a temperatura e acomodação do material do tubo, que mede de 2,5 à 4 milimetros de diâmetro e cerca de 2 metros de comprimento.

Com a bomba de infusão, um acionador mecânico provoca um deslocamento do líquido no interior do tubo por ação peristáltica. Este mecanismo pode ser classificado de rotativo ou linear. O rotativo é composto de um rotor principal munido de roletes que pressionam o tubo dentro de uma voluta ou caçapa, algo como meia panela. O linear é composto de teclas que pressionam o tubo de plástico em sequência e modo senoidal, também de encontro à um encosto. O mecanismo é acionado por um motor de passos com redutor e comandado por um circuito eletrônico de precisão, capaz de informar ao operador o fluxo e quantidade de líquido à infundir ou já processado. O fluxo pode variar desde 0,5 mililitros por hora até 1 litro por hora e quantidades de 1 ml até 10 litros, conforme necessidades do paciente.

Bombas de infusão de equipos especiais
As bombas de Infunsão com equipos especiais podem ser do mesmo principio peristáltico descrito acima, porém utilizando equipos feitos com um segmento de tubo mais elástico e mais resistente que o padrão dos tubos de infusão normais. Normalmente o metarial utilizado é o silicone, que proporciona maior precisão e durabilidade (até 48 horas). Também são bombas de equipos especiais as que utilizam outros métodos como os de êmbolos ou membranas flexíveis acopladas à válvulas de esferas ou laminares que só permitem o fluso unidirecional. O fluxo neste caso é pulsátil e também controlado por motores de precisão. Alguns modelos carregam seu proprio suprimento de energia e líquido, como por exemplo as normalmente usadas para dosagens contínuas de insulina ou anestésicos, presas à cintura do portador.


Bombas de infusão de seringa
As bombas de Infusão de seringa, utilizam seringas de injeção descartáveis comuns para infundir. Por meio de um dispositivo mecânico, um acionador vai empurrando o embolo da seringa continuamente, podendo ser um eixo sem-fim ou engrenagens tipo pinhão e cremalheira. Um tubo fino (equipo de seringa) conduz o líquido da seringa para dentro do corpo, que pode ser por uma agulha de injeção ou cateter. São os modelos de maior precisão e fluxo contínuo.

Comando eletrônico
A eletrônica digital, proporciona segurança para o usuário e o operador, com um teclado de comando como interface para o programa da infusão, permitindo controlar a velocidade (fluxo) por tempo ou volume a ser infundido por tempo. Alguns modelos possuem ainda um banco de memória com as dosagens e diluições das principais drogas e soros hidratantes ou nutritivos, permitindo maior facilidade na programação.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_de_infus%C3%A3o"

sábado, 8 de agosto de 2009

A origem religiosa da enfermagem





A enfermagem é, a par da reprodução, o mais antigo dos ‘deveres’ impostos às mulheres nas sociedades humanas. Há cem anos atrás, tornou-se, contudo, a primeira profissão feminina, organizada pelas próprias mulheres, como sugere Bingham no seu livro Ministering Angels.

A origem etimológica da palavra inglesa nurse : vem do francês antigo nurrice (a pessoa que amamenta um bebê ou que cuida de uma criança), do latim tardio nutricia (ama, ama seca), que deriva por sua vez do latim nutrix (a pessoa que alimenta, ama).

Atuação
Historicamente, o foco de atenção da Enfermagem tem sido as necessidades relevantes de saúde e bem-estar do indivíduo, família e comunidade. A enfermagem é uma profissão que integra a ciência e a arte no cuidado do ser humano, com a finalidade de promover, manter e restaurar a saúde.

Para definir sua atuação, a Enfermagem busca a compreensão da origem e desenvolvimento dos agravos à saúde humana, em seus vários aspectos: biológicos, psicológicos, sociais e culturais. Na essência, os atos da Enfermagem visam a síntese entre arte e ciência, filosofia e técnica, e entre o social e natural. Dedicação, paciência, espírito de liderança, senso de humanidade e disposição para trabalhar em equipe são algumas das qualidades esperadas de um enfermeiro ou enfermeira.

Passando a limpo
1. A Enfermagem não é um ato de caridade. É uma profissão regulamentada e reconhecida por legislação própria e autônoma.

2. O enfermeiro não é um profissional ligado exclusivamente à área assistencial. Na verdade, o enfermeiro é um profissional altamente preparado para atuar em todas as áreas da saúde: assistencial, administrativa e gerencial.

3. O enfermeiro não atua exclusivamente em hospitais. Além de hospitais, o enfermeiro atua em todas as instituições ligadas à saúde, como unidades de saúde, instituições públicas e privadas, ensino, universidades, escolas, fábricas na área de saúde do trabalhador, sindicatos, domicílio e outras.
Fonte: Portal Educacional

Dia Internacional da Enfermagem

Enfermeira

Dia do Enfermeiro e Dia Mundial da Enfermeira
Neste dia, é feita uma homenagem mundial a Florence Nightingale, considerada a fundadora da enfermagem moderna. Florence nasceu em 12 de maio de 1820, em Florença, Itália. Em 1844, foi para Roma, para aprender a cuidar dos enfermos nas irmandades católicas. Terminados os estudos, julgou insuficientes seus conhecimentos e decidiu continuar estudando. Foi para Dublin, Irlanda, para trabalhar em um hospital dirigido pelas Irmãs de Misericórdia da Ordem Católica de Enfermeiras.

A partir daí, sua atuação foi intensa e incessante junto dos desvalidos; atuou em guerras e em diversas enfermarias. Em 1860, fundou a primeira escola de enfermagem do mundo, em um hospital inglês. Para realizar essa obra, utilizou um prêmio que recebera do governo inglês pela sua dedicação aos feridos de guerra. Florence trabalhou até os últimos dias de vida, vindo a falecer na Inglaterra, aos 80 anos.

A principal tarefa do enfermeiro é assistir os doentes, com o objetivo de promover sua recuperação. O enfermeiro é um auxiliar direto do médico e cuida dos pacientes internados em hospitais, clínicas ou nas residências. Ele é também treinado para observar clinicamente cada doente, relatando mudanças do seu estado de saúde.

Os enfermeiros se organizam hierarquicamente. O enfermeiro-chefe, de formação superior, gerencia os técnicos em enfermagem, além de controlar o uso do material médico-hospitalar, seguindo a prescrição médica.

No Brasil, os primeiros enfermeiros foram os padres jesuítas que atuaram nas Santas Casas de Misericórdia, desde 1540. Depois de três séculos, chegaram ao país as primeiras irmãs de caridade enfermeiras. Mas o grande incentivo para a classe chegou com a primeira enfermeira voluntária, Ana Nery, que aos 51 anos serviu como enfermeira na Guerra do Paraguai. Com a criação da Cruz Vermelha Brasileira, a profissão ganhou mais fôlego, culminando com a Escola de Enfermagem Ana Nery, fundada e mantida por essa organização e ser declarada "escola-padrão" em 1938.

O Dia do Enfermeiro foi adotado no Brasil por meio do decreto no 2.956, de 10/8/1938, assinado pelo presidente Getúlio Vargas. Além dessa data, a profissão também é homenageada na Semana Brasileira de Enfermagem, de 12 a 20 de maio, quando os Conselhos Regionais de Enfermagem promovem encontros, palestras e outras atividades, de acordo com o decreto no 48.202, de 12/5/1960, assinado pelo presidente Juscelino Kubitschek.

Fonte: www.paulinas.org.br

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O mito do cuidado


Gostaria de propor uma reflexão para os iniciantes da vida profissional na Enfermagem, trazendo uma mensagem que tem como base uma lenda antiga, da época dos gregos e dos romanos chamada O Mito do Cuidado. Constitui-se em uma alegoria de extrema beleza, que nos leva a pensar sobre o sentido da Enfermagem e sobre o destino do ser humano. Recordar os mitos de origem da antigüidade, na atualidade, nos ajuda a entender o sentido dos arquétipos da humanidade. São quatro os personagens deste mito: Júpiter, Saturno, Terra e Cuidado. Na mitologia, Júpiter: é o deus-rei de todos os deuses; Saturno: é pai de Júpiter, era o deus do Tempo, da Abundância e da Igualdade entre os homens; Terra: a deusa-mãe, era a mãe de Júpiter e de vários outros deuses, representava as origens, a força de vida original no mundo; e Cuidado: era uma entidade comum—não era uma deusa nem semi-deusa.

Diz a lenda que,

"Um dia, quando Cuidado pensativamente atravessava um rio, ela resolveu apanhar um pouco de barro e começar a moldar um ser, que ao final apresentou a forma humana. Enquanto olhava para sua obra e avaliava o que tinha feito, Júpiter se aproximou. Cuidado pediu então a ele, para dar o espírito da vida para aquele ser, no que Júpiter prontamente a atendeu. Cuidado, satisfeita, quis dar um nome àquele ser, mas Júpiter, orgulhoso, disse que o seu nome é que deveria ser dado a ele. Enquanto Cuidado e Júpiter discutiam, Terra surge e lembra que ela é quem deveria dar um nome àquele ser, já que ele tinha sido feito da matéria de seu próprio corpo—o barro. Finalmente, para resolver a questão os três disputantes aceitaram Saturno como juiz. Saturno decidiu, em seu senso de justiça, que Júpiter, quem deu o espírito ao ser, receberia de volta sua alma depois da morte; Terra, como havia dado a própria substância para o corpo dele, o receberia de volta quando morresse. Mas, ainda disse Saturno, "já que Cuidado antecedeu a Júpiter e à Terra e lhe deu a forma humana, que ela lhe dê assistência: que o acompanhe, conserve sua vida e lhe dê o apoio enquanto ele viver. Quanto ao nome, ele será chamado Homo (o nome em latim para Homem), já que ele foi feito do humus da terra"*.

Pensemos na palavra latina para Cuidado que é CURA—e por isso este mito também é chamado de "o mito de CURA". Mas consideremos o sentido de CURA de maneira mais ampla do que entendemos a palavra cura hoje em dia: CURA como CUIDADO, e CUIDADO em nosso sentido moderno como assistência —sentido este que preserva a essência do que entendemos ainda hoje como sendo a tarefa primordial da Enfermagem. Mais do que uma tarefa, a Enfermagem hoje é um conhecimento, uma profissão que tem delimitadas a sua competência e sua especificidade—que ainda se ligam à idéia original de "um olhar e uma ação assistencial ao ser humano, estreitamente vinculado a um apoio—curativo, preventivo ou de promoção da saúde—mas sempre ao lado do Homem, como determina a nossa lenda de origem".

É importante também refletir sobre a competência da enfermagem como uma ação prática que dá suporte à vida humana, mas estendendo essa concepção, é importante reconhecê-la como um fazer profissional, único e absolutamente indispensável na área da saúde, cujos profissionais deverão sempre ter em mente a noção clara de sua atuação e de seu espaço profissional— assim como entender que ele se entrelaça em um contexto humano, que é também social e portanto político, mas também autônomo: não esquecendo que a responsabilidade da vida de cada um é do portador desta grande dádiva.

Considerando uma premissa fundamental no contexto da Ética da Enfermagem devemos lembrar que a enfermagem é única em sua especificidade, portanto, aos profissionais de Enfermagem (iniciantes ou não): saibam defender, valorizar e honrar sua profissão, porque isto está além da Ética: é o orgulho de ser enfermeiro. É uma atribuição mesma dos deuses a compreensão do significado de exercer a Enfermagem, que é: estar ao lado do Homem em sua jornada pela existência cuidando de seu bem estar, de sua vida e de sua saúde.






1 Extraído do Discurso de Paraninfo proferido na Sessão Solene da Colação de Grau as XLIV Turma da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, 2000 2 Professor de Ética e Filosofia do Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Av. Bandeirantes, 3900 - Monte Alegre - 14040-902 - Ribeirão Preto - São Paulo - Brasil. E-mail: clearib@glete.eerp.usp.br

* REICH, W.T. (ed.). "Care". IN: Encyclopedia of Bioethics, 2nd. ed., New York, Simon & Schuster Macmillan, 1995, v. 5

segunda-feira, 27 de julho de 2009

história das epidemias


Epidemias, como a recente gripe suína , causam pânico, preocupação e mortes. Sempre foi assim, desde que o homem começou a conviver com as bactérias, as formas de vida mais antigas do planeta. As doenças têm formas variadas, e as mortes podem ser provocadas tanto por uma enfermidade antiga quanto por um novo vírus.

Em muitos momentos da história, populações foram arrasadas por mortes em grande escala. A diferença em relação às epidemias atuais é que, antigamente, não eram conhecidas as causas de muitas doenças e não era possível, como hoje, fazer um trabalho preventivo.
Doenças como cólera, varíola, sarampo e gripe mataram milhões de pessoas em diferentes épocas e lugares. Confira algumas das piores epidemias da história:

Praga de Atenas
No verão de 430 AC, uma epidemia assolou a cidade grega de Atenas. O historiador Tucidides, que sofreu ele próprio da doença, descreveu na época os sintomas como 'calores na cabeça, inflamação nos olhos, dores na garganta e na língua'. A epidemia ocorreu durante o começo da guerra do Peloponeso, entre Atenas e Esparta, e afetou o exército ateniense. De 25% a 35% da população de Atenas morreu vítima da doença.

Peste dos Antônios
Uma grande epidemia começou em 165 e no ano seguinte atingiu Roma, durando 15 anos. O nome era uma alusão à família que governava o império na época. Cerca de um terço da população morreu. No auge da epidemia, eram registradas quase duas mil mortes diárias em Roma.

Em 180, o próprio imperador Marco Aurélio foi morto pela doença. O médico Claudio Galeno descreveu na época a peste como tendo sintomas de febre, diarréia e erupções cutâneas.

Lepra na Europa medieval
Entre os anos 1000 e 1350, a lepra se desenvolveu na Europa. As vítimas sofriam lesões na pele, deformações e perda das extremidades. As pessoas eram isoladas e sofriam muito preconceito. Nessa época, muitos centros para leprosos foram criados, e a Igreja Católica controlava os doentes, sustentando que as lesões eram sinais de impureza religiosa. O doente identificado recebia uma cerimônia religiosa, a ‘missa dos leprosos’, em que ganhava trajes especiais e um instrumento sonoro para anunciar sua chegada a lugares públicos.
A pior de todos os tempos: a peste negra
Pior epidemia da história da humanidade segundo o infectologista, a peste bubônica matou um terço da população europeia. Com início em 1347, a doença se espalhou rapidamente, seguindo as rotas marítimas.

Em 1348, a doença já havia atingido as áreas mais densas dos mundos cristão e muçulmano. A peste chegou num momento de crise agrária e fome. Por volta de 1350, toda a Europa central e ocidental tinha sido afetada. Após essa grande epidemia, a doença não desapareceu e continuou provocando surtos de tempos em tempos.

Os sintomas da peste bubônica são mal-estar, febre, dores no corpo e inchaços do tamanho de um ovo, conhecidos como bubões. A coloração azulada que dá o nome à doença, ocorre pela falta de oxigenação da pele, pela insuficiência pulmonar.
Suor inglês: a doença misteriosa
A cidade de Londres foi alvo de uma epidemia no século XV. As características da doença eram febre intensa e calafrios. Em poucas horas, o paciente podia ter convulsões, entrar em coma e morrer. De cada três pessoas que apresentavam o sintoma, uma morria. A doença teve grandes surtos e chegou a atingir boa parte da corte de Henrique VIII. Cidades perderam quase a metade da população.

O ultimo surto da doença, em 1529, atingiu outros países, como Holanda, Rússia e Alemanha. Depois de um quinto surto, em 1551, quando matou 900 pessoas nos primeiros dias, a doença desapareceu completamente e permanece como um mistério ate hoje.

Cólera na era das máquinas
Em 1817, a cólera começou a se espalhar por áreas da Índia, onde já era endêmica. Alguns anos depois, atingiu o leste da Ásia e o Japão. Em 1820, Bangcoc, capital da Tailândia, reportou 30 mil mortes (numa população de 150 mil habitantes).
Dez anos mais tarde, em 1831, a doença chegou à Europa pela Inglaterra e atingiu os principais centros industriais e locais de moradia lotados, como cortiços. Durante a epidemia, quase 30 mil pessoas morreram no Reino Unido, a maioria pessoas pobres.

Gripe espanhola
Os soldados que lutavam nas trincheiras durante a Primeira Guerra Mundial em 1918 enfrentavam não apenas o frio, a chuva, a lama e o inimigo. Nessa época, uma gripe mortal acometeu tropas inteiras e logo se espalhou para a população civil, matando de 40 milhões a 50 milhões de pessoas, primeiro na Europa e nos EUA, depois na Ásia e nas Américas Central e do Sul. Há relatos de pessoas que acordavam bem e, no final da noite, estavam morrendo – tão rápido era o avanço da doença.

No Brasil, a gripe espanhola, como ficou conhecida, apareceu no final do ano, quando marinheiros desembarcaram doentes após uma ida à África. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, 65% da população adoeceu. “Só no Rio de Janeiro, foram registradas 14.348 mortes. Em São Paulo, outras 2.000 pessoas morreram”, diz o site da Fiocruz.

Gripe asiática
A doença atingiu a China nos anos de 1957 e 58 e chegou aos EUA matando mais de 70 mil pessoas. Diferente do tipo de vírus que causou a epidemia de 1918, esse era rapidamente identificado principalmente devido aos avanços da tecnologia médica. A Organização Mundial da Saúde estima que até 50% da população foi afetada, e a taxa de mortalidade era de uma pessoa a cada 4 mil. O numero de mortes no mundo passou de um milhão.

Gripe de Hong Kong
Nos anos de 1968 e 69, um outro tipo de gripe matou de 1 milhão a 3 milhões de pessoas - quase 34 mil só nos EUA e 30 mil na Inglaterra. Transmitida por aves, a doença matou em muito pouco tempo. Meio milhão de casos foram reportados em Hong Kong apenas nas duas primeiras semanas. A doença chegou nos EUA em setembro de 1968, por meio de soldados vindos do Vietnã. A vacina começou a ser fabricada dois meses após o surto.

Sars
A doença respiratória viral Sars (sigla em inglês para Síndrome Respiratória Aguda Grave) foi detectada pela primeira vez em fevereiro de 2003, na Ásia. Nos meses seguintes, se espalhou para mais de 12 países na América do Norte, na América do Sul, na Europa e na Ásia. A doença começa com uma febre alta e pode ter dores de cabeça, no corpo e mal-estar. A transmissão ocorre por contato próximo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, um total de 8.098 pessoas ficaram doentes no mundo, das quais 774 morreram. No mesmo ano a epidemia foi controlada.


FONTE:Site G1.com.br(com modificações)

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Gripe suína

A gripe suína é endémica em porcos
Imagem de microscópio electrónico do vírus da gripe A(H1N1) rearranjado, fotografado no CDC Influenza Laboratory. Os vírus têm 80–120 nanómetros de diâmetro.[1]A gripe suína refere-se à gripe causada pelas estirpes de vírus da gripe, chamadas vírus da gripe suína, que habitualmente infectam porcos, onde são endémicas.[2] Em 2009 todas estas estirpes são encontradas no vírus da gripe C e nos subtipos do vírus da gripe A conhecidos como H1N1, H1N2, H3N1, H3N2, e H2N3.

Em seres humanos, os sintomas de gripe A (H1N1) são semelhantes aos da gripe e síndroma gripal em geral, nomeadamente calafrios, febre, garganta dolorida, dores musculares, dor de cabeça forte, tosse, fraqueza, desconforto geral, e em alguns casos, náusea, vômito e diarreia..[3]

O vírus é transmitido de pessoa para pessoa, e o papel do suíno na emergência desta nova estirpe de vírus encontra-se sob investigação. Contudo, é certo que não há qualquer risco de contaminação através da alimentação de carnes suínas cozidas. Cozinhar a carne de porco a 71 °C mata o vírus da influenza, assim como outros vírus e bactérias. [4]


Gripe suína zoonótica
A gripe suína é comum em porcos da região centro-oeste dos Estados Unidos da América (e ocasionalmente noutros estados), no México, Canadá, América do Sul, Europa (Incluindo o Reino Unido, Suécia e Itália), Quénia, China continental, Taiwan, Japão e outras partes da Ásia oriental.[2]

O vírus da gripe suína causa uma doença respiratória altamente contagiosa entre os suínos, sem provocar contudo grande mortalidade. Habitualmente não afecta humanos; no entanto, existem casos esporádicos de contágio, laboratorialmente confirmados, em determinados grupos de risco. A infecção ocorre em pessoas em contacto directo e constante com estes animais, como agricultores e outros profissionais da área. A transmissão entre pessoas e suínos pode ocorrer de forma directa ou indirecta, através das secreções respiratórias, ao contactar ou inalar partículas infectadas. O quadro clínico da infecção pelo vírus da gripe suína é em geral idêntico ao de uma gripe humana sazonal.


Passageiros do metrô na Cidade do México usando máscaras de proteção em 24 de Abril de 2009.Os suínos podem igualmente ser infectados pelo vírus da influenza humana - o que parece ter ocorrido durante a gripe de 1918 e o surto de gripe A (H1N1) de 2009 - assim como pelo vírus da influenza aviário. A transmissão de gripe suína de porcos a humanos não é comum e carne de porco correctamente cozinhada não coloca risco de infecção. Quando transmitido, o vírus nem sempre causa gripe em humanos, e muitas vezes o único sinal de infecção é a presença de anticorpos no sangue, detectáveis apenas por testes laboratoriais.

Quando a transmissão resulta em gripe num ser humano, é designada gripe suína zoonótica. As pessoas que trabalham com porcos, sujeitas a uma exposição intensa, correm o risco de contrair gripe suína. No entanto, apenas 50 transmissões desse género foram registadas desde meados do século XX, quando a identificação de subtipos de gripe se tornou possível. Raramente, estas estirpes de gripe suína podem ser transmitidas entre seres humanos.


Influenza A (H1N1)
Progressão, sintomas e tratamento

Diagrama dos sintomas da gripe A (H1N1).Assim como a gripe humana comum, a influenza A (H1N1) apresenta como sintomas febre repentina, fadiga, dores pelo corpo, tosse, coriza, dores de garganta e dificuldades respiratórias.[5] Esse novo surto, aparentemente, também causa mais diarreia e vômitos que a gripe convencional.

De acordo com a OMS, os medicamentos antiviral oseltamivir e zanamivir, em testes iniciais mostraram-se efetivos contra o vírus H1N1.[6]

Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença.[7] Além disto, deve-se evitar o contato das mãos com olhos, nariz e boca depois de tocar em superfícies, usar lenços descartáveis ao tossir ou espirrar, evitar aglomerações e ambientes fechados e ter hábitos saudáveis como hidratação corporal, alimentação equilibrada e atividade física. Caso ocorra a contaminação, 5 dias após o início dos sintomas, o paciente deve evitar sair de casa pois este é o período de transmissão da gripe A.[8]

Algumas organizações religiosas também orientaram aos fiés evitar abraços, apertos de mãos ou qualquer outro tipo de contato físico para impedir a dispersão do vírus durante os cultos religiosos.[9]


Formas de contágio

Imagem de microscópio eletrónico de uma coloração negativa de um vírus de gripe H1N1 rearranjado.A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói quaisquer microorganismos patogênicos. Não foram identificados animais (porcos) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína.


Surto de gripe suína de 2009
Ver artigo principal: Surto de gripe A (H1N1) de 2009
O surto de gripe suína de 2009 em humanos, oficialmente denominado como gripe A (H1N1) (português europeu) ou influenza A (H1N1) (português brasileiro),[10] e inicialmente conhecido como gripe mexicana,[11] gripe norte-americana, [12] influenza norte-americana[13] ou nova gripe,[11] deveu-se a uma nova estirpe de influenzavirus A subtipo H1N1 que continha genes relacionados de modo muito próximo à gripe suína.[14] A origem desta nova estirpe é desconhecida. No entanto, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) anunciou que esta estirpe não foi isolada em porcos.[12][15] Esta estirpe transmite-se de humano para humano,[16] e causa os sintomas habituais da gripe.[17]


Vacina
Existe uma vacina para porcos, mas nenhuma para humanos.[18] A vacina contra a gripe "convencional" oferece pouca ou nenhuma proteção contra o vírus H1N1. O Japão anunciou que pretende desenvolver uma vacina eficaz [19] e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) vem investigando formas de tratamento.

O Instituto Butantan, em São Paulo, está colaborando com a Organização Mundial de Saúde em uma pesquisa para elaborar uma vacina contra a gripe suína e prevê finalizar o processo dentro de quatro a seis meses.[20]

Todavia, segundo Karl Nicholson, da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, se o vírus evoluir para uma pandemia, a primeira onda vai chegar e irá embora antes que uma vacina tenha sido produzida. [21]

Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) mapearam as sequências genéticas dos primeiros vírus influenza A (H1N1) a chegarem ao Brasil, que foram, segundo o Ministério da Saúde, coletados de três pacientes: dois do Rio de Janeiro, um de Minas Gerais e um de São Paulo. Segundo uma análise preliminar, o vírus encontrado nos casos brasileiros é idêntico ao que circula em outras localidades. Segundo Fernando Motta, pesquisador do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do IOC, o sequenciamento genético é fundamental para acompanhar a evolução do vírus no país e abre a possibilidade para o desenvolvimento de protocolos de diagnóstico. [22]


Referências
↑ International Committee on Taxonomy of Viruses. The Universal Virus Database, version 4: Influenza A.
↑ 2,0 2,1 (2008) "Swine influenza". The Merck Veterinary Manual.
↑ Este parágrafo foi traduzido a partir da versão inglesa do artigo, as referências estão no texto nas respectivas secções, nesse artigo
↑ G1 Entenda como a gripe suína se espalha entre humanos
↑ Abril. GRIPE SUÍNA: ALERTA PARA POSSÍVEL PANDEMIA. Página visitada em 23/07/2009.
↑ Tamiflu parece ser efetivo contra gripe suína, diz OMs.JC Online, 25 de abril de 2009. Acesso em 01 de maio de 2009.
↑ Nova Escola - Plano de aula sobre Gripe Suína
↑ Estadão. O vírus da gripe suína. Página visitada em 23/07/2009.
↑ G1. "Recomendação de evitar abraços e mãos dadas durante missas divide fiéis". . (página da notícia visitada em 23/07/2009)
↑ O Globo. "OMS muda o nome oficial da epidemia de gripe para 'influenza A (H1N1)'". . (página da notícia visitada em 01/05/2009)
↑ 11,0 11,1 Operamundi: Criadores de porcos temem prejuízo com gripe suína (página da notícia visitada em 29/04/2009)
↑ 12,0 12,1 AFP, 28 de Abril de 2009 OIE (Organização Mundial da Saúde Animal) diz que não há provas para atribuir a gripe suína aos porcos (página da notícia visitada em 01/05/2009)
↑ Midiamais Cadeia produtiva diz que é "influenza norte-americana" e não "gripe do suíno" (página da notícia visitada em 29/04/2009)
↑ V Trifonov, H Khiabanian, B Greenbaum, R Rabadan (30 April 2009). "The origin of the recent swine influenza A(H1N1) virus infecting humans". Eurosurveillance 4 (17).
↑ Maria Zampaglione (April 29, 2009). Press Release: A/H1N1 influenza like human illness in Mexico and the USA: OIE statement. World Organisation for Animal Health. Página visitada em April 29, 2009.
↑ Swine influenza World Health Organization 27 April 2009
↑ Influenza A(H1N1) frequently asked questions. Who.int. Página visitada em 2009-05-07.
↑ G1 Entenda como a gripe suína se espalha entre humanos (página da notícia visitada em 29/04/2009)
↑ Notícias Terra Japão tenta encontrar vacina contra gripe suína (página da notícia visitada em 28/04/2009)
↑ INFO Online, 30 de abril de 2009 "Brasil ajuda criar vacina contra gripe suína", por Guilherme Pavarin
↑ Estadão Vacina atual não protege contra gripe suína, dizem especialistas (página da notícia visitada em 28/04/2009)
↑ Agência Estado, 18 de maio de 2009. País conclui primeiras sequências genéticas do A (H1N1)

Sobre a gripe suína- Perguntas e respostas

1.Quanto tempo dura vivo o vírus suíno numa maçaneta ou superfície lisa?
Até 10 horas.

2.Quão útil é o álcool em gel para limpar-se as mãos?
Torna o vírus inativo e o mata.

3.Qual é a forma de contágio mais eficiente deste vírus?
A via aérea não é a mais efetiva para a transmissão do vírus, o fator mais importante para que se instale o vírus é a umidade, (mucosa do nariz, boca e olhos) o vírus não voa e não alcança mais de um metro de distancia.

4.É fácil contagiar-se em aviões?
Não, é um meio pouco propício para ser contagiado.

5.Como posso evitar contagiar-me?
Não passar as mãos no rosto, olhos, nariz e boca. Não estar com gente doente. Lavar as mãos mais de 10 vezes por dia.

6.Qual é o período de incubação do vírus?
Em média de 5 a 7 dias e os sintomas aparecem quase imediatamente.

7.Quando se deve começar a tomar o remédio?
Dentro das 72 horas os prognósticos são muito bons, a melhora é de 100%

8.De que forma o vírus entra no corpo?
Por contato ao dar a mão ou beijar-se no rosto e pelo nariz, boca e olhos.

9.O vírus é mortal?
Não, o que ocasiona a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é a pneumonia.

10.Que riscos têm os familiares de pessoas que faleceram?
Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão.

11.A água de tanques ou caixas de água transmite o vírus?
Não porque contém químicos e está clorada

12.O que faz o vírus quando provoca a morte?
Uma série de reações como deficiência respiratória, a pneumonia severa é o que ocasiona a morte.

13.Quando se inicia o contagio, antes dos sintomas ou até que se apresentem?
Desde que se tem o vírus, antes dos sintomas.

14.Qual é a probabilidade de recair com a mesma doença?
De 0%, porque fica-se imune ao vírus suíno.

15.Onde encontra-se o vírus no ambiente?
Quando uma pessoa portadora espirra ou tosse, o virus pode ficar nas superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel, documentos, sempre que houver umidade. Já que não será esterilizado o ambiente se recomenda extremar a higiene das mãos.

17.O vírus ataca mais às pessoas asmáticas?
Sim, são pacientes mais suscetíveis, mas ao tratar-se de um novo germe todos somos igualmente suscetíveis.

18.Qual é a população que está atacando este vírus?
De 20 a 50 anos de idade.

19.É útil a máscara para cobrir a boca?
Existem alguns de maior qualidade que outros, mas se você não está doente é pior, porque os vírus pelo seu tamanho o atravessam como se este não existisse e ao usar a máscara, cria-se na zona entre o nariz e a boca um microclima úmido próprio ao desenvolvimento viral: mas se você já está infectado use-o para não infectar aos demais, apesar de que é relativamente eficaz.

20.Posso fazer exercício ao ar livre?
Sim, o vírus não anda no ar nem tem asas.

21.Serve para algo tomar Vitamina C?
Não serve para nada para prevenir o contagio deste vírus, mas ajuda a resistir seu ataque.

22.Quem está a salvo desta doença ou quem é menos suscetível?
A salvo não esta ninguém, o que ajuda é a higiene dentro de lar, escritórios, utensílios e não ir a lugares públicos.

23.O virus se move?
Não, o vírus não tem nem patas nem asas, a pessoa é quem o coloca dentro do organismo.

24.Os mascotes contagiam o vírus?
Este vírus não, provavelmente contagiem outro tipo de vírus.

25.Se vou ao velório de alguém que morreu desse vírus posso me contagiar?
Não.

26.Qual é o risco das mulheres grávidas com este vírus?
As mulheres grávidas têm o mesmo risco mas por dois, podem tomar os antivirais mas em caso de de contagio e com estrito controle médico.

27.O feto pode ter lesões se uma mulher grávida se contagia com este vírus?
Não sabemos que estragos possa fazer no processo, já que é um vírus novo.

28.Posso tomar acido acetilsalicílico (aspirina)?
Não é recomendável, pode ocasionar outras doenças, a menos que você tenha prescrição por problemas coronários, nesse caso siga tomado.

29.Serve para algo tomar antivirales antes dos síntomas?
Não serve para nada.

30.As pessoas com AIDS, diabetes, câncer, etc., podem ter maiores complicações que uma pessoa sadia se contagiam com o vírus?
SIM.

31.Uma gripe convencional forte pode se converter em influenza?
NAO.

32.O que mata o vírus?
O sol, mais de 5 dias no meio ambiente, o sabão, os antivirais, álcool em gel.

33.O que fazem nos hospitais para evitar contágios a outros doentes que não têm o vírus?
O isolamento.

34.O álcool em gel é efetivo?
SIM, muito efetivo.

35.Se estou vacinado contra a influenza estacional sou inócuo a este vírus?
Não serve para nada, ainda não existe vacina para este vírus.

36.Este vírus está sob controle?
Não totalmente, mas estão tomando medidas agressivas de contenção.

37.O que significa passar de alerta 4 a alerta 5?
A fase 4 não faz as coisas diferentes da fase 5, significa que o vírus se propagou de Pessoa a Pessoa em mais de 2 países; e fase 6 é que se propagou em mais de 3 países.

38.Aquele que se infectou deste vírus e se curou, fica imune?
SIM.

39.As crianças com tosse e gripe têm influenza?
É pouco provável, pois as crianças são pouco afetadas.

40.Medidas que as pessoas que trabalham devam tomar?
Lavar-se as mãos muitas vezes ao dia.

41.Posso me contagiar ao ar livre?
Se há pessoas infectadas e que tosam e/ou espirre perto pode acontecer, mas a via aérea é um meio de pouco contágio.

42.Pode-se comer carne de porco?
SIM pode e não há nenhum risco de contágio.

43.Qual é o fator determinante para saber que o vírus já está controlado?
Ainda que se controle a epidemia agora, no inverno boreal (hemisfério norte) pode voltar e ainda não haverá uma vacina.

Amamentar bebê diminui dor na hora da vacina

Ser amamentado durante o momento da aplicação da vacina pode diminuir a dor em bebês. Esta é a conclusão de pesquisa realizada por professores de enfermagem da Faculty of Nursing da Philadelphia University, na Jordânia.


Segundo o artigo publicado no International Journal of Nursing Practice e divulgado no país pela agência Notisa, o estudo foi feito em dois centros de saúde materno-infantil na Jordânia, nos quais os lactentes foram divididos em dois grupos de 60 crianças cada.


Os resultados da pesquisa revelaram que a duração do choro foi menor no grupo amamentado do que no grupo controle, com uma diferença estatisticamente significativa na duração do choro durante e após a imunização.


Mais um ponto para a amamentação!

domingo, 28 de junho de 2009

RCP EM TRÊS PASSOS SIMPLES
(Por favor procure aprender um curso de RCP)

RCP - Reanimação Cárdio Pulmonar




1. CHAME SOCORRO

Cheque o estado da vítima (nível de consciência). Se a vítima não responde, Chame 193 e depois retorne a vitima. Na maioria dos casos de emergência, os operadores (atendentes) podem dar assistência de como iniciar uma RCP.







2. RESPIRAÇÃO
Respiração boca a boca.

Incline a cabeça para trás e escute a respiracão (VÊR, OUVIR E SENTIR). Se a vítima não tem movimento respiratório, feche o nariz com os dedos. Cubra sua boca com a sua e assopre(ventile) verifique se o tórax eleve. Dê duas respirações de dois segundos cada uma.







3.COMPRESSÃO

Se, depois das ventilações a vítima não voltou a respirar, verifique se não tem circulação (batimento cardíaco) se não houver, proceda:
1. Posicionar a vítima em DDH (Decúbito Dorsal Horizontal) ou seja deitada de costas sobre uma superfície rígida.

2. Efetuar 30 compressões torácicas, no ritmo de 100 compressões por minuto.

3. Efetuar 2 ventilações.

4. Manter as compressões e ventilações na freqüência 30:2.

4. Verificar o pulso central a cada 2 minutos: se não houver pulso, RCP deve ser reiniciada pelas 30 compressões torácicas.

OBS: O socorrista que ventila é responsável por avaliar a eficácia da compressão, controle do tempo e verificação do pulso central.

A troca de posição entre socorristas deve ser feita durante a verificação do pulso central, não devendo exceder a 3 ciclos.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Lindo clip do hino da enfermagem

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Vídeo lindo esse!!!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Inssuficiência respiratoria em Rn

Bomba de infusão


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Bomba de Infusão é um aparelho médico-hospitalar ou veterinário, utilizado para infundir líquidos tais como drogas ou nutrientes, com controle de fluxo e volume nas vias venosa, arterial ou esofágica.

Existem vários modelos de Bomba de Infusão, mas podemos dividi-las em tres classes principais:

Bombas de Infusão Volumétricas Universais
Bombas de Infusão de Equipos Especiais
Bombas de Infusão de Seringas


Bombas de infusão volumétricas universais
Este tipo de Bomba de Infusão, utiliza equipos de soro padrão para bombear e controlar os líquidos a serem infundidos para dentro do corpo. O controle de fluxo nestes equipos sem bomba infusora é normalmente feito por gravidade e estrangulamento da luz do tubo por um dispositivo chamado de pinça rolete. Quanto maior a luz interna do tubo, maior a vazão e vice-versa. Este método não é estável e varia muito com a temperatura e acomodação do material do tubo, que mede de 2,5 à 4 milimetros de diâmetro e cerca de 2 metros de comprimento.

Com a bomba de infusão, um acionador mecânico provoca um deslocamento do líquido no interior do tubo por ação peristáltica. Este mecanismo pode ser classificado de rotativo ou linear. O rotativo é composto de um rotor principal munido de roletes que pressionam o tubo dentro de uma voluta ou caçapa, algo como meia panela. O linear é composto de teclas que pressionam o tubo de plástico em sequência e modo senoidal, também de encontro à um encosto. O mecanismo é acionado por um motor de passos com redutor e comandado por um circuito eletrônico de precisão, capaz de informar ao operador o fluxo e quantidade de líquido à infundir ou já processado. O fluxo pode variar desde 0,5 mililitros por hora até 1 litro por hora e quantidades de 1 ml até 10 litros, conforme necessidades do paciente.

Bombas de infusão de equipos especiais
As bombas de Infunsão com equipos especiais podem ser do mesmo principio peristáltico descrito acima, porém utilizando equipos feitos com um segmento de tubo mais elástico e mais resistente que o padrão dos tubos de infusão normais. Normalmente o metarial utilizado é o silicone, que proporciona maior precisão e durabilidade (até 48 horas). Também são bombas de equipos especiais as que utilizam outros métodos como os de êmbolos ou membranas flexíveis acopladas à válvulas de esferas ou laminares que só permitem o fluso unidirecional. O fluxo neste caso é pulsátil e também controlado por motores de precisão. Alguns modelos carregam seu proprio suprimento de energia e líquido, como por exemplo as normalmente usadas para dosagens contínuas de insulina ou anestésicos, presas à cintura do portador.


Bombas de infusão de seringa
As bombas de Infusão de seringa, utilizam seringas de injeção descartáveis comuns para infundir. Por meio de um dispositivo mecânico, um acionador vai empurrando o embolo da seringa continuamente, podendo ser um eixo sem-fim ou engrenagens tipo pinhão e cremalheira. Um tubo fino (equipo de seringa) conduz o líquido da seringa para dentro do corpo, que pode ser por uma agulha de injeção ou cateter. São os modelos de maior precisão e fluxo contínuo.


Comando eletrônico
A eletrônica digital, proporciona segurança para o usuário e o operador, com um teclado de comando como interface para o programa da infusão, permitindo controlar a velocidade (fluxo) por tempo ou volume a ser infundido por tempo. Alguns modelos possuem ainda um banco de memória com as dosagens e diluições das principais drogas e soros hidratantes ou nutritivos, permitindo maior facilidade na programação.

sábado, 30 de maio de 2009

Vmos rir 1 pouquinho?

Preparo e administração de medicamentos

Oi galera estou aqui mais
uma vez para ensinar sobre o pre-
paro e administração de medicamentos,
lembrando:só faça se tiver certeza
do medicamento e se tiver escrito
e carimbado pelo médico!!!
até a proxima



quinta-feira, 21 de maio de 2009

TRANSFORMAÇÃO DE SOROS

Prof. Ivan Campos
Diretor fundador
ICBP - Instituto Brasileiro de Pesquisas


Diminuindo a concentração de um soro.

Vai uma regra de ouro básica, verificar sempre na farmácia se não existe em estoque o soro prescrito antes de se empenhar numa transformação, já são comuns frascos de SG a 10, 25 e até 50%. Existe ainda no mercado SGF (Soro Glico Fisiológico) este pode ser usando ao invés de acrescentar Cloreto de Sódio em um SG ou então glicose num SF, Sempre que possível antes de iniciar uma transformação por conte de uma prescrição incomum, consulte outros colegas e superiores para prevenir desperdícios de materiais e mesmo de seu tempo.

Mas vamos ao importante, você é uma ótima profissional e vai conseguir transformar soros.

O conceito é simples, já temos em mãos um frasco de soro com certa concentração, e é pedido uma concentração diferente, só precisamos transformar a solução que temos na que precisamos.

Se for para mais concentrada acrescentamos mais soluto a solução, se for para menos concentrada diluímos mais a solução acrescentando AD (água destilada).

Em porcentagem: ex: 5%,10%,15% significa que em cada 100 partes de solvente, há respectivamente 5,10,15 partes de soluto, ou seja em SG 5% existem 5 gramas de glicose para cada 100ml de soro, entenda esse conceito é fundamental.

Exemplos práticos:

No caso de precisarmos diminuir a concentração da solução,
É muito fácil, por exemplo passar um soro fisiológico de 500ml a 0,9% para 0,45%

descobrimos quantas gramas de soluto existem no volume do frasco.

Descobrimos quantas gramas de soluto precisamos ter na solução.

pela regra de três descobrimos quantos ml do frasco que já temos tem a concentração que precisamos, no caso do nosso exemplo o cálculo mostraria que 250ml da solução teriam a concentração que precisamos para todo frasco.

Desprezamos do frasco que já temos o restante da solução, ou seja os 250ml a mais.

Agora temos no frasco que já tínhamos 250ml de solução com as gramas de soluto que precisamos, só falta completar o solvente ou seja até que atinja os 500ml, vamos completar o frasco com água destilada e pronto, temos um frasco de 500ml de SF a 0,45%

Detalhe 0,45 é um numero menor que 0,9 se lembre que sempre as casas são equivalidas após a virgula então 0,9 é o mesmo que 0,90 que é maior que 0,45.

Nesse caso como é a metade da concentração que precisamos é só desprezar metade do soro pronto e completar o frasco com água destilada, assim a solução original que era de 0,9%(que é o mesmo que 0,90% lembre que depois da virgula...) proporcionalmente vai ser agora de 0,45%.

Esse raciocínio pode ser usado sempre para diminuir a concentração de solvente, em prescrições mais complicadas é só fazer a regra de três pra saber quanto precisa ficar no frasco de soro original para termos a concentração pedida e o restante é completar com AD, vamos a um exemplo:

Prescrito SF 0,60% 100ml, eu tenho frascos de SF a 0,9%, lembre que 0,9 é maior que 0,60 porque depois da virgula sempre completamos os zeros então 0,9 junta o 0 é 0,90 que é maior que os 0,65 prescrito., é muito improvável que apareça uma prescrição assim mas, serve como exemplo para treinarmos um pouco.

Sei que no soro a 0,9% existem 0,9 gramas de soluto para cada 100ml, primeiro passo

Primeiro, descobrir quantas gramas de soluto tem na solução que tenho

regra de 3
100ml da solução---------0,9gramas de soluto
1000ml da solução--------X gramas de soluto
1000 vezes 9 dividido por 100 vai ser igual a 9 gramas

Segundo passo, descobrir quantas gramas precisamos na solução prescrita SF 0,60% 1000ml, já sabemos que cada 100ml de solução vão ter 0,65 gramas de soluto,

mesma coisa, regra de 3
100ml da solução------------ 0,65grmas de soluto
1000ml de solução-----------X gramas de soluto.
1000 vezes 0,65 dividido por 100 vai dar 6,5 gramas

Terceiro passo, quanto vamos desprezar de soro e acrescentar de AD, já sabemos que nosso frasco de 1000ml de soro original tem 9 gramas de soluto e que o soro prescrito de mesmo volume (1000ml) precisa ter só 6,5 gramas de soluto.

O técnica é simples, vamos achar o volume do soro original que tenha a concentração que precisamos, desprezar o resto e completar com água destilada, muito simples, vamos a regrinha de 3

1000ml do soro original ----------------9gramas de soluto que é o que tenho
X ml do soro original tem---------------6,5 gramas de soluto, que é o que quero.
6,5 vezes 1000 dividido por 9 vai dar 722ml

Precisamos que fique no frasco 722ml vamos desprezar o restante,
1000ml que é oque tem no frasco 'menos" os 722ml que é o que preciso que fique, vão sobrar (1000-722) 288ml, agora é muito fácil, vou desprezar do frasco original 288ml do soro e completar os mesmos 288ml só que com AD
Pronto, temos 1000ml de SF 0,65% atendendo a exótica prescrição.



Vai mais uma regrinha de ouro:
No caso de uma prescrição incomum confirme com o médico, eles também erram e esse pode ser um caso e se não for você ainda pode ganhar uma boa explicação de porque aquele paciente precisa dessa concentração incomum de soro

Pratique muito, crie prescrições incomuns e faça seus próprios exercícios, assim numa situação real você já vai estar com um pouco de prática e tudo será mais fácil.

Não deixe de ver o próximo artigo de Transformação de Soro:
Transformando soluções - parte 2
Aumentando a concentração de um soro.

sábado, 9 de maio de 2009

Cateterizações

sonda nasogástrica


Sonda vesical de demora (feminina)


Sonda vesical de demora (masculina)



1º) Conceitos básicos envolvidos no cálculo de medicamentos

Solução : mistura homogênea composta de soluto e solvente.

- Solvente: é a porção líquida da solução.

- Soluto: é a porção sólida da solução.

Exemplo: No soro glicosado a água é o solvente e a glicose é o soluto.



Concentração: a relação entre a quantidade de soluto e solvente.

Exemplo: g/ml a quantidade em gramas de soluto pela quantidade em mililitros de solvente.



Proporção: forma de expressar uma concentração e consiste na relação entre soluto e solvente expressa em “partes”.

Exemplo: 1:500, significa que há 1g de soluto para 500ml de solvente.



Porcentagem : é uma outra forma de expressar uma concentração. O termo por cento (%) significa que a quantidade de solvente é sempre 100ml.

Exemplo: 7%, significa que há 7g de soluto em 100ml de solvente.



Regra de três: relação entre grandezas proporcionais. A regra de três permite de forma simples, estruturar o problema obtendo sua solução, que neste caso, é a prescrição determinada. Importante observar que a regra de três só se faz necessária, quando não conseguimos resolver o problema de maneira direta. Vejamos um exemplo:

Exemplo: Tenho ampolas de dipirona com 2ml de solução. Quantos ml tenho em três ampolas?

Forma direta: 2ml x3 ampolas = 6ml nas três ampolas



Por regra de três:



Como estruturar uma regra de três:

1º) Verificar se a regra é direta ou inversa: Neste caso é uma regra de três direta, pois ao aumentarmos a quantidade de ampolas a quantidade relativa ao volume também aumentará. Em outro exemplo veremos como proceder em uma regra de três inversa.

2º) Deve-se colocar na mesma fila as grandezas iguais, no caso acima, optamos em escrever na mesma coluna as grandezas iguais.

3º) Pela propriedade fundamental das proporções: 1x = 2.3, equivalente a x = 6ml.



2º) Aplicações de proporções em farmacologia

Considerando os seguintes padrões que utilizados no cálculo de medicamentos:

1ml contém 20 gotas

1 gota equivale a 3 microgotas, então 20 gotas equivalem a 60microgotas.

Podemos obter uma relação entre mililitros e microgotas:

Portanto, 1ml contém 60 microgotas.

1ml contém 20 gotas

1 gota equivale a 3 microgotas

1ml contém 60 microgotas

Aplicando estas idéias ao cálculo de medicamentos:

Exemplo1: Foi prescrito a um paciente um frasco de 500ml de Soro Fisiológico a 0,9% (S.F. 0,9%).

Nosso objetivo é fazer o cálculo de gotejamento, ou seja, de acordo com o número de gotas que caem a cada minuto do frasco, saber o tempo em que o paciente ficará no soro, para continuar com os procedimentos necessários.

Então inicialmente precisamos saber quantas gotas há no frasco, transformando sua quantidade total de ml para gotas. desta forma obtemos que a quantidade total de gotas é 500x20=10000 gotas.



Neste mesmo exemplo, se quisermos calcular a quantidade de soluto, neste caso, cloreto de sódio que o paciente está recebendo em 500 ml desta solução:

S.F.0,9%, significa que há 0,9g de cloreto de sódio a cada 100ml.

O frasco tem 500 ml, então



de forma equivalente, 100x = 0,9x500, logo a quantidade de cloreto de sódio neste frasco é de 4,5g.

Se precisássemos trabalhar com microgotas no lugar de gotas, quantas microgotas equivalem as 10000 gotas que há neste frasco com 500ml?

Neste caso, podemos utilizar as gotas para obter as microgotas, como também, utilizar o volume do frasco.

1º) Primeiramente utilizando a quantidade total de gotas já calculadas



x = 3x10000, assim facilmente encontramos que no frasco temos 30mil microgotas.



2º) Utilizando o volume do frasco para obter a quantidade de microgotas:



logo x = 60x500, portanto, 30mil microgotas.



Exemplo 2: Foi prescrito 1g de Cloranfenicol V.O. Quantos comprimidos de cloranfenicol de 250 mg devo tomar?

Inicialmente percebemos que foi prescrito 1g e temos cp de 250 mg. As unidades não são as mesmas e não podemos trabalhar com diferentes unidades sem transformá-las. Podemos transformar gramas em miligramas ou vice-versa, é questão de escolha.

Transformando então gramas em miligramas: 1g equivale a 1000mg. Assim, a prescrição foi então de 1000 mg. Desta forma:



desta forma temos que , sendo necessários 4 comprimidos de 250 mg.



Exemplo 3: Prescritos 100 mg de Aminofilina. Tenho ampolas de 250 mg/10ml. Quanto devo administrar?

Montando uma proporção para obter a quantidade necessária em ml:

Pela propriedade fundamental das proporções: 250x = 1000, portanto, =4ml.



Exemplo 4: Se for prescrito 12 gotas de Dipirona de 6/6 horas, quantos ml o paciente irá tomar em 24 horas?



Uma forma possível de proceder é calcular a quantidade total de gotas administradas em 24h:

1º) de 6/6 horas, significa de 6 em 6 horas. Em 24 horas, significa que o paciente receberá o medicamento 4 vezes ao dia .

2º) Em 24h serão administradas , x = 4x12gotas, ou seja, 48 gotas.

3º) Transformando as gotas em ml: , que pela propriedade fundamental nos dá , o que resulta em 2,4 ml em 24h.



Exemplo 5: Se em 1,25L de uma solução há 0,4g de soluto, em 750 ml desta solução teremos quantos miligramas de soluto?



Obs: O sistema métrico decimal é muito importante para o cálculo e preparo de drogas e soluções. Ao preparar a medicação, é necessário confirmar a unidade de medida. Caso as unidades sejam diferentes, devemos transformá-las numa mesma unidade antes do cálculo de dosagem para o preparo.

Considere algumas equivalências para transformação de unidades:

1g = 1000 mg = 1 000 000 mcg

1mg = 1000 mcg

1L = 1000 ml



Transformando as unidades:

1,25L = 1,25x1000ml = 1250 ml



0,4g = 0,4x1000mg = 400 mg



Além dos equivalentes no sistema métrico decimal temos também outras padronizações referentes a medidas caseiras e que podem variar segundo a bibliografia utilizada:

1 colher(café) = 3 ml

1 colher(chá) = 4 ml

1 colher(sobremesa) = 10 ml

1 colher(sopa) = 15 ml

1 xícara (chá) = 180 ml

1 copo(americano) = 250 ml

Porém, não devemos confundir essas medidas com as colheres de café, de chá, de sobremesa e de sopa que são utilizadas no ambiente doméstico. As colheres caseiras são de tamanhos diversos e não devem ser utilizadas como medidas de medicamentos quando o erro de tal administração for significativa para o paciente. Neste caso, o que ocorre, é o fornecimento de tal medida junto com o medicamento, muito freqüente por exemplo, em medicamentos pediátricos.



Obs: Alguns medicamentos são prescritos em proporções, como o permanganato de potássio ( ). O permanganato de potássio é um sal solúvel em água e fotossensível, que se cristaliza em contato com material metálico oxidável. É muito utilizado como desinfetante, devido sua ação oxidante, como também desodorizante e adstringente. Apresenta cor roxa escura, é inodoro e tem sabor levemente ácido. A apresentação é em forma líquida ou sólida, em tabletes de 100mg, comprimidos de 0,25g ou pó com 0,10 g .

Exemplo 6: Foi prescrito o preparo de 1L de a 1:40 000,estando disponíveis no setor em tabletes de 100mg.

a) Quantos mg deste soluto há no volume prescrito?

Primeiro, devemos rever o significado da proporção apresentada: 1:40000. Há 1 g de soluto, ou seja 1 g de permanganato de potássio em 40 000ml.

, podemos simplificar a segunda razão e teremos, equivalentemente, pela propriedade fundamental da proporções, 40x=1000, então teremos 25 mg deste soluto em 1L.

b) Como devo proceder para obter a proporção desejada?

Preciso de 25 mg de permanganato e o tenho disponível em tabletes de 100mg. O procedimento será de diluir os 100mg em 4 ml de água destilada e considerar a proporção: , ou de forma direta, obtemos 1ml. Portanto aspiramos 1 ml e diluímos em 999ml para obter a proporção desejada.



3º) Cálculo de Gotejamento



Normalmente, os soros são prescritos em tempos que variam de poucos minutos até 24 h. A infusão é contínua e controlada através do gotejamento. Para o cálculo do gotejamento é necessário conhecer o volume e o tempo. Na prática, o controle de gotejamento será feito em gotas/min ou microgotas/min.

Exemplo 7: Foi prescrito a um paciente 350 ml de S.F.0,9% para correr à velocidade de 25 gotas por minuto. Quanto tempo este paciente ficará no soro?

Inicialmente, podemos utilizando proporções transformar o volume do frasco em gotas, já que a velocidade está sendo apresentada nesta unidade.

350 x 20 gt = 7000 gotas em 350 ml

Sabendo que 20 gotas levam 1 minuto para correr, as 7000 gotas do frasco levarão quanto tempo?

Podemos recorrer a uma regra de três para orientar com mais clareza o problema:

1 minuto................25 gotas

X minutos..............7000 gotas, como mais uma vez temos uma regra de três direta, pois ao aumentarmos a quantidade de gotas para correr, mais tempo será necessário, tem-se que 25X=7000, ou seja, são necessários 280 minutos. Transformando 280 minutos em horas e minutos, teremos quase 5 h faltando 20 minutos, ou seja, 4 horas e 40 minutos.

Outra forma de resolver:

Como sabemos, 1 hora equivale a 60 minutos, portanto: 280 minutos/60=4,66666...h, ou seja, 4 horas e mais 0,66666... de hora, utilizando a relação acima entre hora e minuto, temos que 0,66666....h=0,666666....x60 aproximadamente 40 minutos.

Resolvemos nosso problema, o paciente ficará no soro por 4 horas e 40 minutos.

Esclerose multipla...

sábado, 2 de maio de 2009

Simbologia aplicada à Enfermagem


Os significados dados aos símbolos utilizados na Enfermagem, são os seguintes:

Lampada: caminho, ambiente
Cobra: magia, alquimia
Cobra + cruz: ciência
Seringa: técnica
Cor verde: paz, tranquilidade, cura, saúde
Pedra Símbolo da Enfermagem: Esmeralda
Cor que representa a Enfermagem: Verde Esmeralda
Símbolo: lâmpada, conforme modelo apresentado.
Brasão ou Marca de anéis ou acessórios:
Enfermeiro: lâmpada e cobra + cruz
Técnico e Auxiliar de Enfermagem: lâmpada e seringa

A incrivel arte de cuidar do próximo...

Na ala da maternidade vivenciamos fatos incríveis
e muita vezes emocionantes que nos fazem viver intensamente
todos os dias de nossa vida aproveitando todos os momentos que
nos são permitidos por Deus...
Se deliciem com essas mensagens bjs...



sexta-feira, 1 de maio de 2009